Pico, espada, burduna e mata.
Lanceiro frenético na dança sagrada.
Roda e gira. Canta e grita.
Nú e pintado, correndo à caça.
Corre presa, corre alada.
A flecha lançada, à noite trepassa.
Lua Senhora que na mata lhe via.
Sorria e lia lo fio da vida.
Com teu pé na terra, na lama e na água.
Na brasa e no fogo, no vento dispara.
Casco pesado na folha velha.
Nem se ouvia, nem se ouviria.
Sussurro de medo no bafo da noite.
Mudando de rumo o mistério da foiçe.
Com galhos folhados, chifres floridos.
O senhor da mata me conduzia.
No breu do escuro, horda vadia.
Terrível cavalgada.
Madrugada, e depois...
Belo dia.
Bruno Alves de Oliveira - MestreDeGuerraPagã (Confeccionando a máscara...)
Celebração
Há uma semana
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