Ainda vivo o caminho das trilhas íngremes, tortas, tortuosas e hilárias.
Onde cada passo dado, três penas de minhas asas caem.
Três pelos de meu bigode se encrespam.
Três dias de meu passado somem.
Duma trança de fios embolotados as devifiandeiras marionetam...-me.
O que desejam fazem.
O amor, quente deleite de minha arqueomâezinha, me faz, parado, dançar.
De cara fechada, sorrir.
De sono profundo, viajar.
De repente entoado, soar. A trombeta do satisfeito.
Mas ainda sim. Assim eu sou. Amarrotado.
Minha carne de leve toque deve ser fraca. Não apalpo o desejo profundo.
E me escapa.
Diante das emoções conflitantes, minha guarda baixa.
E a fera, que consegue olhar para os dois lados, afasta.
Minha festa, de farta és falsa.
Sem flechas, meu pássaro já sem penas, escaças.
Não alcanço a pressa da fera, que nunca faria presa.
Que me faz, com meu tempo morto, tanta falta.
Bruno Oliveira
Carcará Avoador dos Caminhos Tortos
07/06/09 - 14:00
Onde cada passo dado, três penas de minhas asas caem.
Três pelos de meu bigode se encrespam.
Três dias de meu passado somem.
Duma trança de fios embolotados as devifiandeiras marionetam...-me.
O que desejam fazem.
O amor, quente deleite de minha arqueomâezinha, me faz, parado, dançar.
De cara fechada, sorrir.
De sono profundo, viajar.
De repente entoado, soar. A trombeta do satisfeito.
Mas ainda sim. Assim eu sou. Amarrotado.
Minha carne de leve toque deve ser fraca. Não apalpo o desejo profundo.
E me escapa.
Diante das emoções conflitantes, minha guarda baixa.
E a fera, que consegue olhar para os dois lados, afasta.
Minha festa, de farta és falsa.
Sem flechas, meu pássaro já sem penas, escaças.
Não alcanço a pressa da fera, que nunca faria presa.
Que me faz, com meu tempo morto, tanta falta.
Bruno Oliveira
Carcará Avoador dos Caminhos Tortos
07/06/09 - 14:00
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