domingo, agosto 30, 2009

Calmaria e tempestade
Me seguro como posso
Balanço o ranço de minhas virtudes
Envergo o mastro de minhas possibilidades
Sopro a vela que se estufa trêmula
Me confunde e se apaga

Onde deveriam estar?
Aquelas coisas verossímeis que seriam tácteis
Realidades últimas, Absolutas.
Atrasadas ainda não embarcaram
Pff! Capitão... -sim?
Por mim, perderam a viagem.

Feliz, minha barcarola afundará
Num tempo de curva
Tangendo minha estrutura
Satisfeito, sorrindo à perspectiva
De um turvo caminho
De incerta alvura.


30/08/09

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