sexta-feira, setembro 10, 2010

pintura corporal ritualistica



Simbolos na pele: Animais de poder da terra, da água e do ar, Serpente com chifres, armas e escudos, espirais, rendas(teias) e roda de carruagem.

quarta-feira, agosto 25, 2010

terça-feira, agosto 24, 2010

Sou forte, sou furtivo.
Meus braços estão sendo treinados.
Minha mente está sendo afiada.
Meus pés, ligeiros, estão prontos para ação.
Venha e não esqueça teu escudo.
E que os Deuses te protejam.
Pois também vou com eles.
Esteja atento.
Sou forte, sou furtivo.
05/06/10

Foto: Eu, treinando pelo Antigas Serpentes. Por pedro Alves.

quarta-feira, agosto 18, 2010

KujiKiri - Sha


Buscando saúde,
cura própria e
Alheia,
treino.

(Imagem: Eu utilizando o Sha, foto tirada por Ju Motta)

segunda-feira, agosto 16, 2010

Papel recuperado...

Desligue a luz, Meu Deus está
dormindo.
Sagrada é a lua em foiçe que sibila
Sussurros em meus ouvidos.
Meu Deus sonha
construindo minha realidade.
E eu caminho leve, gatuno.
Sem perturba-Lo,
Sigo sorrindo.

Bruno A. Oliveira - MestreDeGuerraPagã

SNAPE!

Salto-coragem
Num adieu cromo
nela haverá
Abismo-fantasia
Pois vero sobrea
ela avoará

Bruno Oliveira - 16/08/10
(foto tirada e editada no Ps CS4 por mim tb.. faz tempo que não fuço num photoshop...modelo: Ju "Javelina" M.J)

sábado, maio 29, 2010

Da natureza da natureza...

Os Deuses estão constantemente perdendo seus nomes e ganhando novos adjetivos. Ora, os Deuses são as forças da natureza. Não há o sobrenatural. Mesmo incrível e sensacional, é natural. A Deusa é a natureza. O Deus é a fera, o senhor das feras. É Pasupati, é Shiva Pasupati. Há de se rasgar o véu do medo e do mistério sem perder contato com a Divindade. Ora, os Deuses são as forças da natureza! Quais são os nomes das forças da natureza? O Fogo, o vento, o mar, a violência da caça, a canção de saudade, a inércia do morto... A Deusa é a Natureza. A Natureza é a vida vivida, A vida é movimento. O que neste mundo está parado? Nada... Assim, depare-se com o tesão de todo o Universo. Ele treme. Contorce e geme. Mesmo em sono profundo, a vida fervilha e borbulha. Assim é a divindade. Essa roda descomunal sem centro. Quer dizer... o meu umbigo é o centro. O Seu é... o dele é... Sabe... A Natureza é foda. Me abraça, acalenta, devora e consome. Me ama e me mata e nem mesmo sei teu nome. Teu nome é êxtase! Não... já passou, já foi... os Deuses estão constantemente perdendo seus nomes e ganhando novos adjetivos.

quinta-feira, maio 20, 2010

Necessidadevontade...


Comunidade.
Creio ser o único pagão nesta cidade que me acolhe.
Sendo constantemente mal interpretado por aqui, reflito:
Terei eu tomado as impressões erradas?
Estaria eu realizando rituais solitários,
ao som de um rítmo tímido,
Evitando conflitos com a vizinhança
à toa?
Eu quero ficar sózinho.
Desejo comunidade.
Eu não gosto de ninguém.
Amo minha filha.
Seria ela(e todo um universo que vem dela) minha comunidade?
E porque eu, adulto, não estou presente
sendo a comunidade de minha filha?
Sou exilado e continuo exilando os outros de mim.
Reconheci que afasto o mundo eme perco dele
cada dia mais.
Há necessidade.
Necessidade de me iniciar
Na sociedade.

Bruno A. Oliveira - 20/05/10

segunda-feira, maio 10, 2010

E se....

Sacanagem.... eles nem levaram em conta minha habilidade com armas brancas...

53%

Created by OnePlusYou - Free Dating Sites

sábado, maio 08, 2010

E continuando a saga do poeta inapto...

Beth
KISS

Beth I hear you calling
But I can't come home right now
Me and the boys are playing
And we just can't find the sound

Just a few more hours
And I'll be right home to you
I think I hear them calling
Oh Beth what can I do
Beth what can I do

You say you feel so empty
That our house just ain't our home
I'm always somewhere else
while you're always there alone

Just a few more hours
And I'll be right home to you
I think I hear them calling
Oh Beth what can I do
Beth what can I do

Beth I know you're lonely
And I hope you'll be alright
'Cause me and the boys will be playing all night

(Se por alguma lobotomia divina você não conheca, te obrigo a ver http://www.kissonline.com/ )

Sem conseguir escrever algo por sí próprio, ele patéticamente copia e cola.

Tempo Ruim

Matanza

Ergam seus copos por quem vai partir
Longo será o caminho a seguir
Nada será como costuma ser
Nada vai ser fácil pra você

Não faça o mesmo que fez o seu pai
Não leve armas lá onde vai
Tantos eu já vi pagando pra ver
Não dá tempo de se arrepender
Nada que já não deva saber
Não há nada que não possa ter

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor

Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez
Fora o inverno e o tempo ruim
Eu não sei o que espera por mim
Mas pouco importa o que venha a ser
Se eu tiver um dia a quem dizer

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor.


quarta-feira, maio 05, 2010

Como fazer...

...coisas que não sabemos?

Bruno A. Oliveira

domingo, maio 02, 2010

O ritual individual: O sussurro do bruxo ao pé do ouvido da Mãe-terra.

O ritual individual: O sussurro do bruxo ao pé do ouvido da Mãe-terra.

Imaginemos uma celebração, alegria, êxtase, dança e música sagrada, vozes firmes junto aos Deuses e um grande círculo de adeptos. É o sonho de muito sacerdote ser mais um na multidão de pagãos numa celebração sagrada. Infelizmente não é a realidade da comunidade pagã em geral na atualidade. Muitos de nós estamos sós numa família numerosa. E o ritual adaptado para o solitário nem sempre nos é satisfatório. Nem sempre podemos nos deixar livres, pois provavelmente temos vizinhos próximos.
Bem, o que faço nesses casos é “celebrar em sussurro”...

Neste Samhain, fiz tudo só. Tenho um quintal grande e gramado, fogueira boa, bebidas, comidas, tambores, flautas e tudo mais que um pagão precisa para a festa de seus antepassados-e-além. Além disso tenho vizinho que já me consideram exêntrico, dormem cedo, e definitivamente, não compreenderiam minha prática religiosa.

Depois de uma bela janta de Samhain, primeira sopa que faço sozinho(ficou boa apesar do pouco sal!), deixando um prato cheio, um pão e uma taça de vinho aos espíritos antigos( Considerado “- uma oferenda!!!!!??!!” hehehe... por visitantes não pagãos.) Sai ao quintal para celebrar. Minha prática não é exatamente wiccana ou druídica apesar da influência clara. É um tanto minimalista e primitiva (quem me conhece sabe que tenho uma tendência a voltar ao tempo da pedra lascada... hehe). Chamo de prática local. É o modo “faça local e pense global” em meus rituais.

“- As fadas escutam com atenção quando sussurramos” -Um amigo sacerdote me ensinou faz um tempinho. E é a partir daí que baseio meus cantos e encantos. Tocando o tambor com as mãos ao invés de usar o meu bastão de Brigit, tocar a flauta mais grave ao invés da mais aguda. Socar com o cajado na terra e não no concreto( óbvio Né!). Acabou criando um clima mais místico do que eu mesmo intencionava. Senti que ao soar baixo, me ligava e entrava em maior concordância com as próprias vibrações da terra. Não estava lá sozinho. Era a festa dos espíritos antigos e eu não os afugentava. Ri e chorei relembrando minhas linhagens. Pronunciando o nome dos que já se foram e honrado as suas memórias, seus feitos.

Pois bem, me parece que ao sussurrar, minhas intenções foram mais longe do que um grito.

Bênçãos a todos.
Bruno A. Oliveira - MestreDeGuerraPagã

sábado, março 27, 2010

Oh! às 04:13 obtive um insight... tudo no mundo me pareceu tão cláro.
Assim como também fiquei sabendo que ao acordar amanhã... tarde... nada disso será lembrado.
E voltarei as mesmas indagações preguiçosas.

quarta-feira, março 10, 2010

Citações imaginárias 2

(...)
“Eu sou o terceiro aviso.
Eu sou a passagem de pedra.
Eu sou o vento que desviou a flecha.
Eu sou o frescor na fonte do desespero.
Eu sou a lágrima doce no olho d´água.
Eu sou a face oculta no centro da neblina.
Eu sou a lua que não mente mais.
Eu sou o mistério do cavalo pequeno.
Eu sou o rio congelado.
Eu sou o inesperado no caminho.
Eu sou o salão da fartura na casa de Nadhi
Eu sou o mel da boca de Airumá.
Eu sou o fogo do ventre de Iwaíra.

Quem é aquela que esperou empoleirada no templo do Jequitibá? Que separou os ansiosos dos indecisos e juntou os bravos? Que trouxe de volta a lança perdida no fundo do lago?

Eu sou a Coruja Cinza, senhora do caminho sinuoso, ouvinte da canção das nuvens, a sempre presente, o amor de mãe.”
(...)

(Trecho da introdução da canção Cunhã-ni-liata realizada pela chefe dos guerreiros Anú.)

domingo, março 07, 2010

Sussurro em plena queda... zum!


Minha velha senhora sorridente.
Avó das avós dos Deuses.
Tenho saudades.
Neste labirinto espiralado,
Me sinto por vezes perdido,
Me sinto por vezes acalentado.
Se me perco em teu suave beijo.
Caio, sem fim, na fenda obscura
Dos desejos nunca encontrados.
05/03/10

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Citações imaginárias

"-Nós somos um povo de machados e cavalos.
Pois para o tempo de paz, trabalhar e fazer prosperar o mundo.
Para que em tempo de guerra, o guerreiro seja veloz
e o golpe impetuoso.
Nós somos o povo destes vales e colinas.
E vivemos em paz, mesmo em tempo de luta.
Então pergunto:
Qual a sua demanda aqui na terra de meus ancestrais?"

(Chefe Dennar Barbafalha, efetuando as perguntas rituais para o jovem futuro Grande Rei)

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

tive de ctrlCctrlVar isso...


"A lembrança dessa terra imaculada está na memória das pedras, das águas e do sangue que corre nas veias de cada morador deste continente."
http://hernehunter.blogspot.com/

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Eu estou nesse momento me seguindo... espero não parar de repente e acabar esbarrando em mim mesmo!
Novamente...

Necessidade desejo....



Há necessidade de comunidade.
Sou ermitão nesse mundo denso, populoso e tenso. Navego superficialmente à sombra de minha, já rasa, popularidade. Chamo as forças do mundo para a dança. E apenas elas aparecem. Não faço nada e ainda assim me cansa. Quem me dera matar a saudade numa investida mútua de minhas companhias. Homens e mulheres dispostos a dançar como o vento e receber suas bênçãos. Homens e mulheres felizes em cantar à sombra das árvores e receber suas bênçãos. Homens e mulheres tendenciosos a amar e receberem suas bênçãos.
Desejo tocar o tambor e escutar suas palmas.
Desejo soltar a voz e sentir o uníssono.
Desejo dar um passo, e vibrar com a força do passo da pluralidade.
Desejo muito. Grito ao poço...
Há necessidade de comunidade.

23/02/10
Sê bem vindo a dança...

sábado, fevereiro 20, 2010

Só sei que foi assim...

Depois do nascer do sol um sonho me veio.
Cenas de bordas enevoadas.
Andei só numa terra silenciosa.
Passei sem trégua pelo portão pequeno
Passei sem hesitar pelo portão forte
Subi a escada espiral como se reta fosse.
Parei, sereno, ante o terceiro portão.
Bati, gentil o suficiente, à porta.
Não havia porteiro a me perguntar quem era.
E você abriu sem perguntar.
Eu era um intruso no tempo e no espaço.
E você, anfitriã, falsamente surpresa.
O refúgio da sacerdotisa estava cheio.
Poderia reconhecer cada um pelo nome.
Era um festim de carne, cerveja, vinho e cereais.
Eu, intruso, não entrei.
Fiquei, portanto, à soleira, na mira de todos.
Ofereceu-me comida.
Ofereceu-me bebida.
Aceitei.
Mas só depois de minha tarefa.
E assim foi.
Você veio e os outros ficaram.
O terceiro portão se fecha e fico de fora.
Só, contigo.
Trocando palavras, me desculpo.
Trocando gestos, assumo.
Eu, pequeno, sou segurado pelos ombros.
Faz-me segurar teus seios e dizer palavras
De poder.
Talvez juras, talvez revelações, talvez confissões.
E sem inimigo eu saio.
Não sei se voltei ou entrei a terceira porta.
Só sei que o sonho que tive foi esse.
Cumprido o objetivo,
Tudo se desfaz em névoa e brisa.
Acordo.

19/02/10

Bruno Oliveira - MestreDeGuerraPagã

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Encontronimimesmo...

Vívido,
Sonhei com o touro da floresta.
Negro como a
Sombra da montanha do desespero,
Elevava seu estandarte místico.
Como a lua que nos sorri, de prata amolada,
Os chifres se estendem alto
Tal qual aquela foice.
E Ele me esperava.
Um ser de pura potencialidade. Pura e latente
Possibilidade.
Ritualmente pintado, bufa.
Tremo em meus joelhos escoriados.
E permaneço.
Há sangue em minhas pernas
E secura em minha boca.
Palavras se amedrontam
E desaparecem de minha voz.
De cascos pesados, Bufa.
Minha lança perdida não me serve.
Minha flauta partida não me serve.
Meu punhal maligno
não me serve.
Só eu, pintado por meus irmãos mortos.
Urro, em puro deleite, a canção da morte.
De pé, fitando-lhe os olhos,
Bufo.

Bruno Oliveira – 15/02/2010

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Eu sou terra
Do barro
panela

Eu sou água
Do caldo
sabor

Eu sou fogo
Na brasa
da lenha

Eu sou ar
No aroma
vapor
(2008)

domingo, fevereiro 07, 2010

Entre colunas...

Atravesso a ponte para o culto no templo. Ignorado por um sem números de cisnes, chega-se à ilha sagrada (Para mim ao menos.). E o sol, que invicto já me saudara antes, agora é saudado. Por colunas amigas e gentes nunca vistas, caminho, paro e descarrego meus fardos. Fardos de arte e guerra. De pulso firme e dedos delicados. Sacerdotes, Deusas, curiosos, perdidos, achados e desencontrados vão se acumulando na fugaz sobra de sombra. “Festa estranha, com gente esquisita”... Ainda bem.
A sabedoria de quem até mesmo não se sustenta na oratória nos chega com interesse. O Outro, aquele do outro lado, tem a vez de falar, e nós, do lado de cá podemos finalmente escutar e entender. Tal templo onde misturamos pré com pós conceitos e tecemos nossas realidades ao pé da grande árvore, enraizada no pulso teimoso da mãe de Gaia, é a casa das intrigas. Das erupções dos jovens à desistência dos velhos faz-se o corpo de tal bando. A casa desse Deus é o caos. Meu Deus, ainda bem.
Não há tempo de fuga. À luta! Quê luta?
Não escape, escute as palavras não ditas. Eis o que é novidade. Até mesmo o visco derrota a alvorada caso a confiança supere a habilidade. Ai, nesse instante, a turba eclética, torna-se um povo. Pagãos na pequena ilha. Antigas serpentes.
De gente boba e de gente sábia é composto este ninho vibroso. Santos e seus deuses únicos tentam expulsar-nos. Mas quem varre terra, cava mais fundo e acha cada vez mais terra. Da raiz exposta brotam-se ramos.
O caminho de muitos culminou no centro da ardilosa colcha, filtro de nossos sonhos, da tecelã habilidosa, nossa maleável realidade.
E com o fim do dia, a ponte nos espera pela volta. Atravessamos a ponte despedindo-nos uns dos outros. E há a oportunidade de novos encontros e cultos nos templos do corpo alheio. Encontros inevitáveis acontecem. Obviedades ocorrem entre desejos redescobertos. Mentes embriagadas descansam, se afastam, deixam as coxas sedentas de um deus atuar. Ah meu deus... ainda bem?
Ainda não tenho resposta.

Imramma

Na virada da nona noite avisto uma ilha
Suspensa por três pilares
guardada por cento e oito gatos
dispostos em volta de um caldeirão
Quando um gato mergulha no caldeirão
Nasce um cisne da água cinzenta
Quando um cisne mergulha no caldeirão
A égua dá cria no fundo do oceano
E o tridente alcança o céu
O céu que cai de arqueadas pernas
Montando no mar.
Friccionando terra e céu.
Criando outra ilha.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

o que é ser forte...

Disciplinar-se e entender-se é treinar. E hoje treinei. Senti meu corpo dolorido e avaliei meus pensamentos. Refleti. Suei.
Cambaleio meus passos frouxos, reequilibro.
Devaneio em pensamentos frouxos, Focalizo.
Atos mal feitos... como redimir?