quarta-feira, março 10, 2010

Citações imaginárias 2

(...)
“Eu sou o terceiro aviso.
Eu sou a passagem de pedra.
Eu sou o vento que desviou a flecha.
Eu sou o frescor na fonte do desespero.
Eu sou a lágrima doce no olho d´água.
Eu sou a face oculta no centro da neblina.
Eu sou a lua que não mente mais.
Eu sou o mistério do cavalo pequeno.
Eu sou o rio congelado.
Eu sou o inesperado no caminho.
Eu sou o salão da fartura na casa de Nadhi
Eu sou o mel da boca de Airumá.
Eu sou o fogo do ventre de Iwaíra.

Quem é aquela que esperou empoleirada no templo do Jequitibá? Que separou os ansiosos dos indecisos e juntou os bravos? Que trouxe de volta a lança perdida no fundo do lago?

Eu sou a Coruja Cinza, senhora do caminho sinuoso, ouvinte da canção das nuvens, a sempre presente, o amor de mãe.”
(...)

(Trecho da introdução da canção Cunhã-ni-liata realizada pela chefe dos guerreiros Anú.)

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