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Urubuaçú empoleirado no pico do mundo.
Pai dos abandonados à sorte.
Pai dos homem-onça caçadores.
É o que caminha a ponte da morte.
Vermelho, amarelo e preto.
Da garramolada, o corte.
Pena preta que me pousa.
Do bico afiado, furo forte.
Carcará avoador dos caminhos tortos.
Rastreador do vento norte itinerante.
Só, num mundo de caça e presa.
Corra caça veloz! Vem ele avante!
Do cinza e negro ele volta.
Focado, caminha galante.
Num vôo raso ao alvo.
Vaga o mundo. Amante.
Bruno Oliveira - MestreDeGuerraPagã
29/11/08 - 22:12
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