domingo, julho 12, 2009

Desatos de invernada

Eu, recluso, me nego a deixar de ser intruso em teus desejos.
Recuso, todavia, a selar-te com aquelas cordas.
Que, desde já, te digo... nunca foram minhas.
Recuso-me a sentar na carreta que segue a estrada reta.
De belas paisagens me encanto em meu caminho torto.
Danço. Eu e meus pés. Minhas mãos e minha sombra.
Hoje tenho uma relíquia. Meu caldeirão da abundância.
Minha velha tumba, que faz pouco tempo, me regenerara.
Por tal, sou vivo ai. Em tua alma. Meu desejo

Bruno,
neto de duas corujas.
(Sem Ponto final... )

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